American Curl
A história dos American Curl começa nos Estados Unidos da América, em 1981, na cidade de Lakewood, na Califórnia.A família Ruga adotou uma gata de rua, preta, com pelagem semi-longa, que foi chamada de Shulamith, ou simplesmente Shu. Esta gata tinha uma peculiaridade: suas orelhas eram docemente enroladas para trás. No final daquele mesmo ano, Shu deu à luz quatro filhotes, dos quais dois tinham a mesma característica das orelhas. Em 1983, Shu e seus descendentes foram apresentados em uma exposição felina, na Califórnia, com grande êxito. A raça foi então reconhecida pela TICA em 1985 e pela CFA em 1987.
Além da exótica característica das orelhas encaracoladas, o temperamento desses gatos é inconfundível: dóceis, apegados à família e sempre brincalhões. O que lhes rendeu o apelido de “Peter Pan” dos gatos, pois parecem jamais se tornarem adultos!
As orelhas enroladas apareceram por causa de uma mutação genética espontânea, cujo gene dominante, diferente do que acontece com os Scottish Fold, não causa nenhum problema quando apresentado em duplicidade. Por este motivo é que não se cruza American Curl com nenhuma outra raça, mas apenas entre si.
São gatos de porte médio, equilibrados em sua estrutura e temperamento. Seu focinho é mais comprido que largo, seus olhos são amendoados e ligeiramente oblíquos, com expressão aberta. Podem possuir pelagem curta (American Curl Shorthair) ou longa (American Curl Longhair).Os filhotes nascem com orelhas retas e com cerca de 3 a 7 dias, elas começam a ficar endurecidas e enrolarem para trás. Suas orelhas são firmes, com base larga e abundantes tufos de pelos. Sua proporção deve estar equilibradas com o tamanho da cabeça. Elas podem ter três diferentes graus de curvatura:1° grau – Quase retas2° grau – Levemente onduladas – curvatura de 90 graus.3° grau – Apresentam curvatura de 180 graus. Devido ao seu tão recente reconhecimento como raça, os American Curl ainda são raridade no mundo todo. Os criadores dizem que ela está sendo construída de forma artesanal, com muito cuidado e dedicação.
Por: Ana Cláudia AndradeMédica Veterinária. CRMV/PR 12692. Mestre em Ciência Animal (UNIPAR). Especializada em Medicina Felina (Universidade Castelo Branco) Membro do ano TICA S.A 2014
Gatil Legato ; www.legato.com.br